O Que Movimenta o Nosso Mundo Não é o Conhecimento, Mas o que Pensamos Conhecer.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

MUITAS PESSOAS NÃO GOSTAM DESSE ASSUNTO, TALVEZ ATÉ POR RECEIO DE ACEITAR A REALIDADE DURÍSSIMA QUE ELE ESCONDE. MAS ELE TRANSBORDA DE EVIDÊNCIAS, E NÃO É UMA AMBIÇÃO UNICAMENTE AMERICANA DO NORTE... MAS, ATÉ QUANDO?

A ambição de poder é uma coisa antiga. Caim matou Abel porque não aceitava que fosse o preferido, e porque tal condição produzia poderes. Essa natureza egoísta por si só, transmitida geneticamente, já é suficiente para explicar toda a história dessa nossa civilização, e creio que podemos deduzir com segurança que outras civilizações que cresceram no rastro dos milênios, cresceram até cairem, deixando grupos étnicos culturalmente degradados e desunidos. Nós brasileiros somos consequência disso, também, e em diversos graus!... A etnia africana hoje é geneticamente dominante por aqui, porque na idade média umas tribos capturavam outras para vender no litoral africano aos navios negreiros. Mas na África, grandes reinos haviam florescido muito antes, e estes já eram descendentes de civilizações ainda mais antigas, igualmente degradadas, desde as populações do continente submerso no Atlântico, defendidas por estudiosos nossos contemporâneos como a primeira civilização, e isso não apenas pela tecnologia de medição estimada com base no carbono. Eles têm diversos outros motivos nessa linha de dedução.

Todos gostamos de um conceito muito sedutor, principalmente quando também gostamos de nos colocar no lugar de um avestruz, que encontra todas as soluções enfiando a cabeça em algum buraco, ainda que tudo em volta seja degradado. Embora essa possa ser uma atitude covarde (coitadinho), ela também é uma manifestação do ego. Do um ego degradado, mas do ego. A sedução da ideia de que o otimismo seja um nome mais simpático para o buraco do avestruz, é positiva em diversas situações da nossa vidinha pouco pretensiosa. Especialmente quando podemos crer que outros fatores produzirão o que precisamos, que existe uma solução pretendida para todos e pessoas sinceramente dedicadas a ela, despojadas de interesses pessoais, e que seja, enfim, apenas uma questão de tempo. Contudo, quando buscamos nossas soluções em cenários panorâmicos, que contemplem cidades, estados, países... quando sustentamos que as diversidades somente podem esperar alguma coisa dos conceitos humanos de representatividade e de instituição, quer pública quer privada... Bem, manter o otimismo até pode ser fácil. Difícil é encontrar simples indícios de que isso venha a acontecer na prática cotidiana, que ocorra a partir da sinalização das manchetes da mídia investigativa, e como rasultado de gestão humana, com base em misteriosos planejamentos de governo de grande amplitude, de que tal otimismo se revele fator realizador coadjuvante de estratégias de conceito e de ação humanos. Na ausência de estratégias públicas de longo alcance e de cataclismos que forcem atitudes nessa direção (Deus nos livre!), seria necessária, antes, uma "reforma" genética, ainda mais demorada e isenta de manipulações paralelas, e somente depois todas as outras reformas que têm sido prometidas como solução política, e sempre proteladas. Felizmente! Por nos poupar de mais sofrimentos.

Sim felizmente, com ponto de exclamação... A única razão plausível para justificar a prática de criar instituições e condicionamentos jurídicos, antes de que haja um contexto psicossocial adequado para exercê-los, é a exploração da ineficácia que isso produz, para objetivos que não são das sociedades, mas sim dos grupos que investem nessa situação e as promovem. O que chamei de "contexto adequado" deve ser previamente construído por processo de desenvolvimento, e não imposto. Muito menos por meio de lei, porque leis são produto de legisladores, legisladores são políticos, e o modelo de política que se pratica é literalmente incapaz de criar contextos adequados para a sociedade. O rótulo da moda, criado pela política de situação atual, é "pátria educadora", mas essa expressão, como política pública, não tem significado conhecido porque educação é algo que contempla vários universos, e porque, assim como para tudo mais, não existem planejamentos técnicos conhecidos compostos de conceitos, objetivos, critérios, métodos e prazos, pelos quais se poderia avaliar alguma perspectiva. O que realmente existe é um universo particular de interesses, dissimulados por trás de rótulos desse tipo. E com muita certeza, esses grupos têm planejamento para seus interesses, e de longo prazo, especialmente para o objetivo de poder.

A mais completa planificação de poder para o mundo atual é representada por outro rótulo: a globalização. A rigor, não é necessária uma formação acadêmica para se entender que globalização, sob a ótica do poder, significa na verdade eliminar concorrentes e submeter a outros, mas não há proposta de reformas do sistema de conceitos dominante. Ou seja, se não mudamos previamente os conceitos, "globalizamos os nossos erros, as nossas injustiças, os nossos conceitos degradados e, claro, o nosso poder". E então qualquer dissidência será considerada criminosa, porque todos os demais aceitaram. Não é razoável imaginar que as maiores potências confiassem um poder de comando autônomo a alguma outra, nem tão potente, e nem deduzir da experiência que um tipo de grupo ou instituição fosse capaz de se despojar de seus interesses, para poder assumir isentamente os interesses globais. Não, não é razoável crer que americanos do norte e judeus fossem capazes disso, valendo a mesma lógica para governos europeus e asiáticos. Sequer podemos ter garantias de que americanos, judeus, europeus e asiáticos, estejam realmente a salvo de grupos menores, mas poderosos franco atiradores, que desenvolveram a mais terrível arma que o mundo já viu: a predisposição beata de suicidar-se matando sabe-se lá a quem. Não importa quem morra, mas apenas que morra, pelo interesse de quem vive planejando essa aberração abominável, que nem precisa ter um desafeto para matar. A próxima etapa nesta direção de conflito já está clara: guerreiros robóticos. Mas nem isso assegura o interesse das sociedades, porque não há garantias de quem controlará os robôs, nem com que objetivos.

Alguém inventou uma tecnologia de lâmpada de imensa longevidade e baixíssimo custo, e agora precisa de proteção, porque sua invenção põe em risco os investimentos e interesses comerciais de grupos poderosíssimos. Um exemplo correlato de conceito degradado, dentre outros, é o de que os interesses de seletos grupos capitalistas seja prioritário e justificado, em relação ao interesse global. Ao longo do tempo, instituições religiosas contaminadas pela ambição de poder e pela natureza do ego, financiaram e abençoaram homicídios incontáveis, como a judaico-cristã desde que se apoderou do já dividido império romano, na europa e na ásia. Distribuía religiosos plantados ao longo dos caminhos dos soldados cruzados, prometendo a eles "flats" no reino de Jesus. Seu exército religioso e armado de crucifixos, a Companhia de Jesus (jesuítas), na prática da sua religiosidade ferrenha e segregacionista, serviu aos reis colonizadores que exploraram, escravizaram e dizimaram populações primitivas, pretensos bruxos europeus, judeus que não aceitaram se declarar "cristão novos" (por escrito!). Contudo não proibiram pilhagens, estupros e tantos outros "crimes de percurso" que seriam condenados por Jesus, até por simples coerência. Hoje, em um processo muitas vezes semelhante e de atitudes violadoras, islâmicos se insinuam em todas as partes do mundo. E há certamente um ambicioso e complexo plano nisso, já que antes criam o pavor que leva enormes massas a imigrar. Nesses casos, um exemplo correlato de conceito degradado, dentre outros, é o de que o Criador de bilhões de galáxias compostas de bilhões de planetas, precisa de soldados humanos, e de políticos humanos, e de toda a destruição causada na sua obra neste planeta, para que os conceitos, objetivos, critérios, métodos e prazos do seu plajemento divino dêem certo!... Ora, poderíamos listar incontáveis conceitos degradados e complementares que submetem as massas, mas não os seus líderes e favorecidos, estruturados no que chamei de sistema de conceitos.

O Criador (qualquer que seja o nome que se atribua ao ser supremo) obviamente não carece de poder ou sabedoria, e nem de paciência, para resolver os problemas do homem neste planeta. Porém, não é esta a questão que inviabiliza as soluções. Ele não se candidata a eleição para cargo do legislativo, não faz promessas da competência do executivo, e não "concede" ao judiciário a oportunidade estratégica e degradante de criar "regras" que isolem o poder concorrente. Jesus não recebe salários desproporcionais à sua qualificação, não se aposentou com oito anos de serviço e não tem correção do valor do benefício, e não se desloca usando jatinhos, pertencentes a capitais que se recusam a exercer seu poder para cumprir o papel social que lhes cabe... Mas há por aqui mesmo, bem pertinho e em todas as telas, telinhas e telões, vaidosas "estelas" que se propuseram voluntaria e espontaneamente a promover as soluções necessárias todos, em troca de um salário que elas próprias estabelecem à revelia do patrão, e sem sequer se dar ao trqabalho de um planejamento técnico à altura das suas responsabilidades.

A reforma do sistema de conceitos não será um tipo de milagre divino, e não ocorrerá num dia daqueles em que o Criador executou a criação. Ela terá de ser um processo, assim como, respeitadas as proporções, fez a natureza que Deus criou, honestamente, durante bilhões de anos. E ainda assim, tão hercúleo messiânico projeto político representativo, terá de começar pelo mais degradador dos conceitos degradados: o de que a justiça só tem sentido se todos os direitos forem respeitados. Aliás, é oportuno lembrar aqui que todas as revelações divinas conhecidas do homem na forma de religião, convengem em um ponto conveniente ao argumento, qual seja o da infalibilidade da justiça divina. É verdade que essa ideia é pano para muita manga, se pretendida para a justiça humana. Mas, amigos, não se iludam e não se deixem iludir, não tentem se poupar de exigir isso, nem por otimismo: ou se começa pelo fim das impunidades, e das concessões para condenados, que degradam a substância jurídica do códigos penais e da autoridade da instituição da justiça... ou não haverá nenhuma reforma efetiva. E será inevitável cortar os cabelos dos nossos hércules, as cabeças das nossas víboras, e encoleirar as nossas lagartixas, com o cuidado de não lhes cortar os rabos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário